Eu não estou mais me aguentado! que coisa chata ficar reclamando, né? afinal essas férias também foram legais. Talvez o problema seja apenas a forma com a qual eu lido com os problemas. Deveria ter ignorado os insetos, os ralos entupidos, a imundície, o fedor da água etc.
A casa na vila dos pescadores, que minha amiga holandesa escolheu por ser bem colorida e "típica", também tinha todos os ralos e pias entupidas (!!!) e estava pra lá de suja, mas as crianças adoraram o quintalzinho pra brincar. Os mosquitos eram "experts"em entrar nos mosquiteiros que cobriam as camas, mas pelo menos a gente não tinha nenhum inseticida altamente tóxico e causador de câncer à mão. Viram como eu posso ver o lado positivo da coisa?:)
A praia perto da casa, no porto, era ruim. Mas a água era líquida...rsrsrs(estou adorando esse meu lado otimista!)
O gás acabou no segundo dia e tive que trocar o relógio do botijão que estava quebrado, mas pelo menos conseguimos uma loja que vendia. Levou um dia inteiro pra achar e tivemos que procurar em todas as lojas, mas pelo menos eu passei a conhecer as ruelas do vilarejo.
Pra acabar com toda a nossa alegria de estar num local perdido no tempo, Daniel ficou doente. Estava todo picado de mosquito e com febre de quase quarenta. pelo menos tinha um posto médico, que funcionava e tinha médico de 8h às 16 de segunda à quinta, e era bem perto da casa. Esse médico, muito atencioso e um gato por sinal, disse-me que a recomendação para as crianças da ilha era de que a febre jamais deveria passar de 37,5 pois não havia recurso para atender uma possível convulsão febril. Ele pediu um exame e não tinha laboratório na ilha, tinha que ir em alguma cidade pra fazer. A coisa boa foi que ele disse que NÃO daria antibiótico enquanto não soubesse se era realmente necessário. Esse ganhou uns 100 pontos de admiração minha, sem ironias.
Como sempre fui uma pessoa prática, tomei uma decisão imediatamente: iríamos pro Rio o mais rápido possível. Telefonei pra pousada que ficaríamos antes da última etapa da viagem e pedi para que nos buscassem do outro lado do rio (Morro de SP e Ilha de Boipeba se separam por um rio); fui procurar uns pescadores e arrumei um barco. Arrumamos as malas em tempo record e fomos. Barquinho minúsculo, noite fechada, mas deu tudo certo (bem, no último minuto antes de embarcar, quando não havia mais percadores além do "nosso", a travessia aumentou de valor). Dormimos, finalmente, num lugar limpo, com ar-condicionado e sem mosquitos. E foi mais barato que os outros lugares, acreditam?! ah, se as férias tivessem sido todas nessa pousada!
No dia seguinte consegui lugar num táxi aéreo e, no aeroporto, eu consegui adiantar a viagem pra aquele dia mesmo.
Chegamos ao Rio à noite e já me senti aliviada. Daniel também se sentiu assim e já melhorou antes mesmo de ter que ir ao médico :)
A casa na vila dos pescadores, que minha amiga holandesa escolheu por ser bem colorida e "típica", também tinha todos os ralos e pias entupidas (!!!) e estava pra lá de suja, mas as crianças adoraram o quintalzinho pra brincar. Os mosquitos eram "experts"em entrar nos mosquiteiros que cobriam as camas, mas pelo menos a gente não tinha nenhum inseticida altamente tóxico e causador de câncer à mão. Viram como eu posso ver o lado positivo da coisa?:)
A praia perto da casa, no porto, era ruim. Mas a água era líquida...rsrsrs(estou adorando esse meu lado otimista!)
O gás acabou no segundo dia e tive que trocar o relógio do botijão que estava quebrado, mas pelo menos conseguimos uma loja que vendia. Levou um dia inteiro pra achar e tivemos que procurar em todas as lojas, mas pelo menos eu passei a conhecer as ruelas do vilarejo.
Pra acabar com toda a nossa alegria de estar num local perdido no tempo, Daniel ficou doente. Estava todo picado de mosquito e com febre de quase quarenta. pelo menos tinha um posto médico, que funcionava e tinha médico de 8h às 16 de segunda à quinta, e era bem perto da casa. Esse médico, muito atencioso e um gato por sinal, disse-me que a recomendação para as crianças da ilha era de que a febre jamais deveria passar de 37,5 pois não havia recurso para atender uma possível convulsão febril. Ele pediu um exame e não tinha laboratório na ilha, tinha que ir em alguma cidade pra fazer. A coisa boa foi que ele disse que NÃO daria antibiótico enquanto não soubesse se era realmente necessário. Esse ganhou uns 100 pontos de admiração minha, sem ironias.
Como sempre fui uma pessoa prática, tomei uma decisão imediatamente: iríamos pro Rio o mais rápido possível. Telefonei pra pousada que ficaríamos antes da última etapa da viagem e pedi para que nos buscassem do outro lado do rio (Morro de SP e Ilha de Boipeba se separam por um rio); fui procurar uns pescadores e arrumei um barco. Arrumamos as malas em tempo record e fomos. Barquinho minúsculo, noite fechada, mas deu tudo certo (bem, no último minuto antes de embarcar, quando não havia mais percadores além do "nosso", a travessia aumentou de valor). Dormimos, finalmente, num lugar limpo, com ar-condicionado e sem mosquitos. E foi mais barato que os outros lugares, acreditam?! ah, se as férias tivessem sido todas nessa pousada!
No dia seguinte consegui lugar num táxi aéreo e, no aeroporto, eu consegui adiantar a viagem pra aquele dia mesmo.
Chegamos ao Rio à noite e já me senti aliviada. Daniel também se sentiu assim e já melhorou antes mesmo de ter que ir ao médico :)
3 comentários:
Hahaha, nossa, nunca irei pra ilha de boipeba, rss, sou alergica a mosquito, pernilongo.. rs
Hum, apesar de tudo isso Boipeba tem suas belezas naturais...
O lugar é lindo, Boipeba é fantástico, Boipeba é maravilhoso, conheci as lindas praias deste lugar e adorei, visitem Boipeba, vale a pena conhecer essa ilha maravilhosa, Em Boipeba não deixe de conhacer o vilarejo de Velha Boipeba.
Vivo aqui em Boipeba,faz cinco anos.
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