terça-feira, 1 de abril de 2008

Morro de São Paulo

Claro que o taxista, com o qual eu já havia combinado um determinado valor de nos levar até as barcas pro Morro de São Paulo, aumentou o valor, previamente combinado, quando viu que tinha estrangeiro no grupo. Eles tentam te roubar assim: na lata. Para guardar as malas até a barca chegar, no pátio mesmo, nem armário tinha, custava 5 reais. Mas claro que quando notaram os estrangeiros, o valor passou a ser vinte....grrrrrrrrrrr
O catamarã, que era o melhor que se tinha, era pior que a barca de Paquetá. Quente, desconfortável e feia.
O "translado gratuito até a pousada" não incluía as bagagens. Agora me digam se não é ÓBVIO que as pessoas que vão ficar hospedadas uma semana num local VÃO LEVAR BAGAGEM. Essa desculpa de "não saber que tinha bagagem e por isso não avisaram" não cola!
A pousada não era uma brastemp, mas a sujeira já estava fazendo parte das férias, quase como um bicho de estimação (e às vezes tinha bicho mesmo!). E é claro também que o chalé com cozinha e acomodação para SEIS adutlos, não cabia todo mundo. E éramos apenas quatro adultos. As duas camas da sala eram mais ou menos a metade do tamanho de uma cama de solteiro, em largura. Tivemos que alugar outro quarto e o valor dobrou mais uma vez. A água que saía das torneiras e chuveiro também fedia e era amarelada, como em Salvador. Os ralos também estavam entupidos. Gente, na Bahia só tem ralo entupido???
Pelo menos a dona e os funcionários eram gente boa, a comida era razoável e a praia bonita e calma.
Todos sempre me falaram sobre as belezas do Morro. Concordo que é um local bonito. E só. Várias praias em cidades próximas ao Rio são muito mais bonitas e, realmente, não achei nada assim tão espetacular. Seguindo o padrão que tinha notado anteriormente, tudo era caro e de péssima qualidade, principalmente as frutas e legumes.
Pelo menos ninguém ficou seriamente doente. Mas meu marido também teve diarréia, assim como todos nós tivemos na primeira etapa da viagem.
Os dias passaram relativamente bem e seguimos pra terceira etapa, com excessão de Bert, que voltou pra casa. E ele escapou da barca. Lá tem táxi aéreo e deixo aqui a dica :)

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